Antes de responder essa pergunta, pergunte a si mesma primeiro que tipo de homem seria o seu ideal, de nada adianta botar silicone pra atrair os homens que só dão valor à aparência se o que você quer ter ao seu lado é um budista / espiritualista. Também não sei se vale a pena tornar-se ativista política para conhecer mais “gajos” se o que você curte é o tipo “muito músculo e pouco cérebro’.
Na verdade o que nos interessa descobrir aqui é se você está indo na direção certa. Muitas mulheres passam horas no cabeleireiro e no massagista e depois se casam com um intelectual que acha tudo isso uma bobagem e nunca irá reparar nem se ela pintar o cabelo de verde.
Claro que não governamos nossa vida em função do homem que queremos arrumar, mas se você pretende mesmo dividir os trapinhos com alguém, vale a pena pensar no que tem feito para “encontrar” esse príncipe, para não jogar contra o patrimônio. Ou então rever seus conceitos a respeito do que o príncipe deve ter. Se ter cavalo branco for fundamental, vá arrumando uma vaga na garagem do seu prédio, ou então compre um estábulo e vá investindo na compra de alfafa. Para o cavalo, claro.
O que eu vejo é que muitas mulheres se queixam de que “não há homens disponíveis” mas também percebo que estão procurando nos lugares errados, ou então estão usando a isca errada. Se o que você gosta é de homem intelectual, por quê em vez de passar horas na academia não faz outra faculdade, lê o jornal todo dia, para assim ficar em sintonia com o companheiro que pretende ter um dia? Ele nem vai ligar mesmo se você tiver tudo no lugar, se na hora que abrir a boca só sair besteira. Ou pode achar que você serve só pra olhar, e vai se casar com outra. E você não vai encontrar muitos intelectuais na academia, vai encontrar outro tipo de homem, e se por acaso se encantar com algum, vai passar o resto da vida criticando-o porque ele nunca será o intelectual que sonhou. Se quer um intelectual, procure numa livraria.
Se gosta do tipo brutamontes, invista em academias. Se gosta de espiritualistas, vá pensando em converter-se ao budismo ou em entrar para uma seita que a agrade.
Não se trata de “forçar a barra” (se bem que isso depende do tamanho do seu desespero na busca), mas de procurar o homem que deseja no habitat dele. Se você vive antenada e com a cara enfiada nos livros, te garanto que não vai encontrar em livrarias o tipo-com-barriga-de-tanquinho, ou então você não quer mesmo esse tipo, melhor procurar por outra coisa, ou procurar em outro lugar.
Não vamos forçar a barra, mas dar uma forcinha não custa nada.