segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

O que eu vou ser quando crescer

Bem já dizia Cecília Meirelles: ou isso ou aquilo. Tem coisa mais angustiante do que escolher? Na hora de sair é um montão de roupa em cima da cama e sapatos espalhados pelo chão (parece até música do Roberto) e a gente acaba saindo com a primeira roupa que experimentou. Na loja dá vontade de levar tudo e não levar nada, como escolher?

A gente sempre está em dúvida entre um homem fascinante que não vale nada e um politicamente correto que é um chato, mas que daria um excelente marido. Mulher está sempre dividida, escolhe e depois fica se roendo imaginando e se...

Já tive várias profissões, casei e descasei, criei os filhos e ainda não decidi o que vou ser quando crescer. Enquanto vou pensando no assunto, pesando os prós e contras e arrecadando opiniões, a vida vai passando...

Acho uma tremenda de uma injustiça esse negócio de ter que escolher. E por quê não pode ser tudo? Por que é que tem que ser ou o vestido amarelo ou o azul? Ou o príncipe ou o sapo? Ou médica ou advogada? Acho que é por isso que as mulheres fazem tantas coisas ao mesmo tempo, não queremos abrir mão de nenhuma.

Sim, porque a parte chata de escolher é essa: ter que abrir mão de alguma coisa. Sempre que a gente escolhe uma coisa tem que descartar a outra e fica naquele eterno conflito. E se...?

Já estou com 51 e acho que até os 60 mais ou menos já terei decidido o que eu quero fazer da vida, enquanto isso vou experimentanto. E você, quando a hora é de escolher, como se sente? Tão perdida como eu ou vai, escolhe e depois fica no e se...

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